História das Ciganas Taganas

Em 1982, quando Tia Neiva apresentou a falange de Ciganas Taganas para o corpo mediúnico do Vale do Amanhecer, a missão de libertação nos trabalhos tornou-se ainda mais completa. A paixão pela liberdade é característica certa do povo cigano, nomâdes por natureza. Uma herança que é marca da falange de Ciganas Taganas, que tem por principal missão auxiliar nos trabalhos de libertação: Julgamento e Aramês. Elas precisam conduzir a todos para sua libertação com sua energia, criando um elo entre cobradores e prisioneiros.

A taça que as Ciganas Taganas carregam em sua indumentária está ligada à sua missão libertadora, simbolizando o carma. Mas, ao contrário do que se pode pensar, não é o sentido do sofrimento que a palavra induz, e sim a condição que essa falange tem de ajudar e de modificar os carmas. Na roupa trazem ainda as cores verde, remetendo às sua origens no mundo espartano, e preto, para representar a magia de Jesus Cristo.

No Oráculo de Delfos, as Ciganas já se faziam presentes, dispondo da força desobsessiva e curadora da Rainha de Sabá. Essas missionárias recolhiam os feridos das batalhas e os doentes e os levavam para a Cruz do Caminho, onde faziam contatos com os deuses e também realizavam julgamentos.

Na época de Jesus vieram ao seu encontro, pois, tinham consciência de sua missão na Terra. Quando ele foi crucificado as Dhraman Oxinto sentiram-se desesperadas a ponto de abandonarem a missão que lhes foi confiada. Então, as Ciganas Taganas através do poder de suas mentes criam uma nuvem negra em torno delas, impendido assim, que fossem embora e com o amor e poder de harmonia conseguiram acalma-las para que pudessem retomar a sua missão.

Ao longo da história, estiveram firmes à sua missão. A Cigana esmeralda guia da falange , descia com Nossa Senhora Apará aos navios negreiros, para amenizar as dores dos escravos. As Ciganas têm permissões para adentrar os umbrais para iluminar aqueles que sofrem. “Uma luz no meio de outras luzes, por maior que ela seja, se perde. Agora, uma luz no meio da escuridão ela se faz presente, tem o seu real valor.".

A Tia dizia que as Ciganas, são uma luz na escuridão para guiar e conduzir aqueles que necessitam de libertação, cura e harmonia. A primeira Cigana Tagana, Marlete Queiroz, sempre traz atona à importância da missão dessa falange, reforçando sempre o que a Tia Neiva dizia: “Uma Cigana Tagana pode harmonizar não só um trabalho espiritual, como qualquer ponto do universo”.

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